terça-feira, 13 de março de 2007

NOSSOS ÍNDIOS ERAM LIMPEZA


As águas do tempo
Públicos ou privados, sagrados ou profanos, os banhos são uma tradição milenar. Em nome da religião, beleza ou saúde, civilizações celebraram - e amaldiçoaram - o ato de se lavar
http://historia.abril.uol.com.br/2006/edicoes/vidaprivada/mt_212500.shtml
Artigo de Bruno Vieira Feijó
A humanidade melhora com o passar dos séculos, certo? Nem sempre. Prova disso é o que ocorreu com um de nossos hábitos mais comuns, o banho. Durante a Idade Média, os ocidentais abandonaram os sofisticados rituais de limpeza da Antiguidade e mergulharam numa profunda sujeira. Principalmente por causa da religião, o homem medieval comum achava suficiente tomar um banho por ano. Foi preciso muito tempo - e alguns bons exemplos dos povos orientais e indígenas - para que voltássemos às nossas asseadas origens.


Os nossos índios sempre cuidaram muito bem da higiene
Se nós herdamos dos
índios o hábito de tomar banho pelo menos uma vez por dia, outros povos têm nas suas seculares raízes as origens e as particularidades do ato de se lavar. Com motivações religiosas, estéticas e higiênicas, muçulmanos, japoneses, hindus e judeus cultivam rituais de banho tão diferentes quanto suas próprias culturas
Quando aportaram por aqui, em 1500, os portugueses se assustaram com a limpeza dos índios, que mergulhavam em rios e no mar até 12 vezes ao dia. Pero Vaz de Caminha, escrivão da esquadra de Cabral, chegou a escrever, surpreso: "São tão limpos e tão gordos e tão formosos que não podem ser mais". Os portugueses acabaram cedendo aos hábitos dos nativos brasileiros, percebendo que eles eram muito mais saudáveis que os da Europa. Os membros da corte, entretanto, resistiram aos deleites da água, pois estavam acostumados a passar meses sem sequer mudar de camisa.Já os mais humildes aceitaram o banho mais facilmente - começaram lavando os pés diariamente em bacias. "Com o tempo, o rio se tornou extensão da casa. Sem rede encanada, era nele onde se lavavam as roupas, as louças e o corpo", escrevem Renata Ashcar e Roberta Faria no livro Banho - Histórias e Rituais. No século 18, algumas cidades já usavam a água de poços e chafarizes mantidos pelo Estado. Quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, em 1808, fez do Rio de Janeiro o primeiro município a contar com água encanada no país - benefício que ainda está longe de atingir todos os brasileiros.
Leia a matéria completa em Aventuras na História 43, nas bancas

Comentário do blog: Nossos índios, quem diria, deram grandes lições de higiene aos "civilizados" europeus que, até hoje, resistem ao hábito do banho.
Figura: Quadro de 1853 mostra romanas relaxando nas termas (casas de banho) de Pompéia, entre um banho e outro.

quinta-feira, 8 de março de 2007

MULHER: MISTÉRIO INFINITAMENTE BELO (G. Gozzani, poeta italiano)

Nenhuma mulher nasce mulher: torna-se

(Simone de Beauvoir, escritora francesa)

Rancho das Namoradas
Ary Barroso & Vinicius de Moraes (1962)



Já vem raiando a madrugada
Acorda, que lindo!
Mesmo a tristeza está sorrindo
Entre as flores da manhã
Se abrindo nas cores do céu

O véu das nuvens que esvoaçam
Que passam pela estrêla a morrer
Parecem nos dizer
Que não existe beleza maior
Do que o amanhecer

E, no entanto maior
Bem maior que a do céu
Bem maior que a do mar
Maior que toda a natureza
É a beleza que tem
a mulher namorada

Seu corpo é assim
como a aurora ardente

Sua alma é uma estrela inocente
Seu corpo é uma rosa fechada

Em seu seio, os pudores
Renascem das dores
de antigos amores

Que vieram, mas não eram
o amor que se espera

O amor primavera

São tantos seus encantos
Que para os comparar
Nem mesmo a beleza que tem
As auroras do mar


Eu...
Florbela Espanca


Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Homenagem a todas as mulheres pela passagem do dia Internacional da Mulher:
08 de março de 2007

sábado, 3 de março de 2007

SONDA CASSINI MOSTRA IMAGENS COM OS ANÉIS DE SATURNO

O QUE É O PROJETO SONDA CASSINI
A sonda Cassini-Huygens é um projeto colaborativo entre a ESA (agência europeia da qual Portugal faz parte) e a NASA para estudar Saturno e as suas luas através de uma missão espacial não tripulada. A nave espacial consiste de dois elementos principais: a Cassini orbiter e a sonda Huygens. Foi lançada a 15 de Outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno no 1° de Julho de 2004. É a primeira sonda a orbitar Saturno.
Os principais objetivos da Cassini são:
1. determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos
anéis;
2. determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
3. determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de
Iápeto.
4. medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da
magnetosfera.
5. estudar o comportamento dinâmico das nuvens de
Saturno;
6. estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de
Titã;
7. caraterizar a superfície de
Titã a uma escala regional.
A sonda Cassini-Huygens foi lançada do
Centro Espacial Kennedy usando um foguetão Titan IVB/Centaur da Força Aérea dos EUA. O lançamento do veículo foi feito por um foguetão de dois estágios, o Titan IVB, dois motores-foguetão cintados, o estágio Centaur acima, e área para transporte de carga. O sistema de vôo completo do sistema Cassini foi composto por um veículo de lançamento e pela sonda.

Veja as imagens de Saturno com seus anéis:




A ORIGEM DOS ALGARISMOS

A MATEMÁTICA NASCEU NA ÁFRICA


Notícia publicada no jornal Le Monde em (28.02.2007) e no jornal El Pais ( 02/03/2007)


Uma descoberta arqueológica em Ishango na República Democrática do Congo (África) questiona a oreigem dos algarismos na Mesopotâmia.


Dois ossos conservados no Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica indicam, deacordo com os arqueólogos que os examinaram que os primeros sistemas numéricos foram inventados na África a cerca de 20.000 anos, isto é, 15.000 anos antes de que a escritura a numeração aparecessem na Mesopotamia como culminância da revolução que determinou o fim da pré-história e o início da civilização moderna. Os huesos, de 10 a 14 centímetros de comprimento contendo riscos transversais, provocaram uma reunião científica para decifrar seu significado.


Nos ossos ops riscos se agrupam em números. Em um dos ossos aparecem três grupos de números. O primeiro grupo é 11, 21, 19 e 9; o segundo é 11, 13, 17 e 19, e o outro é 3, 6, 4, 8, 10, 5, 5 e 7. O matemático Dirk Huylebrouck e outros especielistas perceberam que o primeiro grupo se pode ler como: 10+1, 20+1, 20-1 y 10-1; que o segundo grupo está formado por números primos e que o terceiro parece seguir mais ou menos alguma regra de duplicação (de 3 a 6, de 4 a 8, de 5 a 10). Esses especialistas observam aí uma indicação de um sistema aritmético complexo de base 10, embora ainda não tenham conseguido determinar exatamente de qual tipo.

foto: os ossos em exposição no Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica

Leia mais em:




FOTO CURIOSA


OBSERVE ATENTAMENTE A FOTO E VEJA SE É UMA ZEBRA OU UM LEÃO OU AS DUAS COISAS JUNTAS.