segunda-feira, 28 de maio de 2007

EVENTOS DE QUIXERAMOBIM NA MÍDIA










MATÉRIA PUBLICADA NO DIÁRIO DO NORDESTE DE SÁBADO DIA 19.05.2005

Literatura infantil, contos, crônicas e romances. Os apaixonados por leitura terão uma oportunidade de conversar com diversos autores cearenses e adquirir livros com descontos. Isso porque serão promovidos, a partir do dia 25 de maio, no Hotel Veredas do Sertão, em Quixeramobim, três eventos culturais gratuitos: a I Feira do Livro, I Jornada Literária do Sertão Central e a V Sobramíada, evento que reúne os médicos escritores cearenses.
Vale lembrar que a jornada tem acesso gratuito.Os eventos são promovidos pela Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional Ceará (Sobrames) e a Secretaria de Educação de Quixeramobim.
De acordo com um dos idealizadores da jornada cultural, médico e autor de quatro livros, Luciano Sidney Marques, o evento é uma forma de incentivar a leitura no município, além de promover os escritores do Interior do Estado.“É um momento em que iremos nos reunir para apresentar nossas mais recentes obras”, conta. Segundo o médico e autor, há, também, a intenção em fazer com que moradores das cidades vizinhas participem da jornada literária em Quixeramobim, como as cidades de Madalena, Boa Viagem, Quixadá, Senador Pompeu, dentre outras. “É uma forma que temos de incentivar a leitura entre os moradores e tornar um evento fixo na região. Levar o hábito da leitura para o Interior”, salienta.Durante o evento, haverá palestras, sessões com temas livres e mini-conferências sobre história de Quixeramobim e literatura de cordel, além de reunir estandes de editoras locais para a comercialização de livros com preço reduzido.

DR. LUCIANO SIDNEY MARQUES: "A LEITURA DESEMPENHA UM PAPEL ESSENCIAL E DECISIVO PARA O SALTO CIVILIZATÓRIO QUE UM ESTADO DESEJA EMPREENDER"



"TODOS OS POVOS CIVILIZADOS SE CARACTERIZAM POR POSSUIREM UMA MASSA CRÍTICA DE LEITORES ATIVOS..."
(DISCURSO DE ABERTURA DOS EVENTOS, PROFERIDO PELO PRESIDENTE EXECUTIVO DR. LUCIANO SIDNEY MARQUES)

Hoje é um importante dia para o nosso município, por sediar três eventos culturais da maior relevância: a I JORNADA LITERÁRIA DO SERTÃO CENTRAL, A V SOBRAMÍADA E A I FEIRA DO LIVRO DE QUIXERAMOBIM.
Esses acontecimentos literários têm como objetivo principal difundir a produção literária e estimular a leitura do livro em todo o Sertão Central.
Todos nós sabemos da importância da leitura no desenvolvimento social, econômico e político de uma nação. Constitui elemento fundamental para a construção de sociedades democráticas e instrumento decisivo para que as pessoas possam desenvolver de maneira plena seu potencial humano.
Considerado um problema horizontal dentro do sistema de cultura de um país, a leitura desempenha um papel essencial e decisivo para o salto civilizatório que um estado deseja empreender. Podemos inclusive afirmar que não há nação desenvolvida que não seja uma nação de leitores.
Todos os povos civilizados se caracterizam por possuírem uma massa crítica de leitores ativos, constituída por gente que desde a infância adquiriu o hábito da leitura e que todos os dias manipula, com facilidade, uma grande quantidade de informações escritas em suas atividades diárias. E, por trás dessa diversidade de tipos e meios de leituras encontra-se o mais poderoso instrumento do saber jamais inventado pelo homem: o livro.
Darcy ribeiro, com muita propriedade afirmou que o livro é a maior invenção da história e a base de todas as conquistas da civilização.
Como está a situação do livro em nosso país?
Apesar de o Brasil ser o 8° maior editor de livros do mundo, com uma produção de 320 milhões de exemplares por ano, a média de livros lidos por habitante é de apenas 1,8, enquanto nos Estados Unidos da América esta média atinge 11 livros per capita ano. A situação é mais grave do que parece, se levarmos em consideração que apenas 0,7 são livros não-didáticos. Significando assim, que o livro didático que é distribuído gratuitamente pelo Governo Federal, constitui a imensa maioria dos livros lidos no país. Ou seja, na prática o único livro que o povo brasileiro conhece é o escolar.
Já dizia monteiro lobato há mais de 70 anos “um país se faz com homens e livros”. Contrastando com a assertiva do grande escritor, a maioria dos brasileiros não cultiva o hábito da leitura e freqüenta raramente a biblioteca.
No Brasil a categoria dos “sem-livro” é maior que a dos sem-teto ou sem-terra. Nada menos que 75% dos brasileiros não dominam o exercício da leitura, um número que inclui os analfabetos absolutos – pessoas sem habilidade de leitura e escrita – e os 68% de analfabetos funcionais que têm dificuldades para compreender e interpretar textos. Além disso, 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm muito pouco ou nenhum contato com os livros. Entre os 17 milhões de pessoas que não gostam de ler livros, 11,5 milhões de pessoas, pasmem os senhores, possuem até 8 anos de instrução.
Estudos globais encomendados pela UNESCO identificaram como fatores críticos para o estabelecimento do hábito da leitura de um povo ou de uma pessoa os seguintes: ter nascido em uma família de leitores; ter passado a juventude num sistema escolar preocupado com o estabelecimento do hábito da leitura; baixo preço do livro; acesso ao livro e o valor simbólico que a população atribui ao livro.
No Brasil, esses fatores, via de regra, funcionam de modo perverso, pois: nascer numa família de leitores é um acidente biográfico bastante raro; a questão do estímulo à leitura na escola é o fator crítico mais importante e mais descuidado na criação de um público para o livro brasileiro; o livro é caro em nosso país e a distribuição, com exceção do livro didático que é promovida pelo governo federal mostra-se precária ao longo do território nacional, que possui apenas 1500 livrarias, a maioria em dificuldades; a população em geral ainda não atribui o verdadeiro valor que o livro merece.
Diante de tantos óbices concluímos que muita coisa precisa ser feita para modificar o panorama atual. Para isso é necessário haver um envolvimento dos governos federal, estadual e municipal, da iniciativa privada e da sociedade civil visando ampliar o hábito da leitura e a expansão da indústria editorial.
Entre os diversos programas de ação propostos destacamos quatro pelo largo alcance: desenvolvimento de bibliotecas públicas, escolares, familiares, volantes e malas de livro. Criação de novas bibliotecas proporcionando assim o acesso ao livro nos cerca de 1300 municípios brasileiros que ainda não possuem sequer uma biblioteca pública; melhoria de centenas de bibliotecas do país que hoje sobrevivem de forma indigente, às custas de doações, cumprindo mal sua função de garantir ao povo o acesso gratuito ao livro; instituição de programas regulares de treinamento ou de animação cultural, transformando bibliotecas hoje convertidas em depósitos passivos de livros, em bibliotecas atuantes e, aquisição pelos acervos públicos de um percentual razoável e justo da produção editorial brasileira, que hoje não ultrapassa 1%.
Por último, quero afirmar que ao idealizar essa I Jornada Literária do Sertão Central, V SOBRAMIDA e I Feira do Livro de Quixeramobim, em parceria com os amigos da SOBRAMES Regional do Ceará, tive como única intenção incentivar a leitura.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos as pessoas, estabelecimentos comerciais e instituições que contribuíram de forma decisiva para a realização deste evento.
Muito obrigado!

EVENTOS LITERÁRIOS MOVIMENTAM O SERTÃO CENTRAL

QUIXERAMOBIM ABRIGA EVENTOS CULTURAIS SEM PRECEDENTES NA SUA HISTÓRIA

Na sexta feira(25/05) e no sabado (26/05) aconteceram simultaneamente a I JORNADA LITERÁRIA DO SERTÃO CENTRAL, a V SOBRAMIDA e a I FEIRA DO LIVRO DE QUIXERAMOBIM

A SOBRAMIDA é um evento realizado anualmente pela SOBRAMES - Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - seção do Ceará.
Os outros eventos aconteceram em sua primeira edição. Todos eles nasceram da inspiração e determinação do médico e escritor Luciano Sidney Marques, diretor clínico do Hospital Regional Dr. Pontes Neto. Colaboraram na execução além da SOBRAMES, a Secretaria Municipal de Eduacação e a Secretaria Municipal de Cultura eTurismo.

vejamos algumas fotos do evento




Na foto superior o folden com a logomarca do evento mostrando a bela paisagem da barragem sangrando. Nas outras fotos a plateia e a apresentação do bumba meu boi do mestre Piaui

sexta-feira, 18 de maio de 2007

MAIS ALTERNATIVAS DE BIOCOMBUSTÍVEL


Pinhão-manso, opção para o biodiesel
Data: 20/4/2007
* Sebastião Almeida

O biodiesel, apesar de uma série de desafios a superar, firma-se como uma opção ao óleo diesel extraído do petróleo. Infelizmente, a vantagem que o Brasil adquiriu na produção do álcool a partir da cana-de-açúcar não se repetiu com outras fontes de energia. O país ainda depende de uma tecnologia mais avançada de produção e de mecanismos de estocagem e distribuição que tornem mais rentável a atividade com o biodiesel. E, talvez, de um envolvimento maior da indústria automobilística nesse processo. Em 2005 o governo federal lançou um programa de incentivo ao plantio de oleaginosas para a fabricação do biodiesel. A mamona apareceu como primeira opção, mas a escassez de investimentos privados em fábricas, o excesso de oferta e o preço da saca da matéria-prima trouxeram insegurança a alguns produtores. Diante desse quadro, vale olhar para outras alternativas para a ampliação da produção do biodiesel no país. Uma experiência interessante nesse sentido vem sendo conduzida no Pontal do Paranapanema, no extremo oeste do Estado de São Paulo. O protagonista desta história é nada menos que o pinhão-manso. Você já ouviu falar dele? O pinhão-manso é uma das mais promissoras oleaginosas do Brasil devido à facilidade de adaptação da planta, cultivável em 90% do território nacional. Isso porque apresenta boa produtividade em terras pouco férteis, em diferentes condições de solo (arenoso, calcário, salino, pedregoso) e em climas áridos ou úmidos – para se ter uma idéia, a planta tem no currículo resistência às fortes secas da Índia. Como mecanismo de defesa, expele uma secreção leitosa que “queima”, dificultando o ataque de pragas e insetos. E, mais importante: seu cultivo é feito sem a utilização de máquinas, o que acaba se tornando uma ótima opção para estimular a agricultura familiar. Segundo estimativas, a produção de 2.000 a 3.500 litros de óleo por hectare pode garantir uma renda média anual entre R$ 3.000,00 a R$ 4.500,00. Além disso, o pinhão-manso também pode ser cultivado em altitudes entre o nível de mar aos 1.000 metros. É uma planta perene, que produz por mais de 50 anos e sua colheita se estende por cerca de seis meses. Pode parecer exagerado, mas uma planta com essas características pode dar outra dimensão aos que lutam por maior inclusão social. Só para se ter uma idéia, um ônibus urbano pode consumir 40 mil litros de biocombustível por ano, quantia de óleo suficiente para empregar até 190 famílias. Sem falar que a ausência de máquinas na colheita é aspecto positivo na luta contra o aquecimento global. Outra curiosidade em torno do pinhão-manso é que ele pode ser cultivado junto com outros vegetais. A partir de seu processamento é obtido um subproduto, um biofertilizante rico em nitrogênio, potássio, fósforo e matéria orgânica, capaz de combater as doenças do solo – os nematóides. Desintoxicada, essa torta de pinhão-manso pode ser transformada em ração, como já ocorre com a mamona. Mais: a casca do pinhão pode ser usada como carvão vegetal e matéria-prima na fabricação de papel. Seu óleo também pode ser usado como repelente de insetos em pomares e para a fabricação de tintas e vernizes. As folhas podem servir para a elaboração de diversos medicamentos (o chá, por exemplo, combate a malária) e para alimentar a lagarta do bicho-da-seda. Os benefícios e as vantagens do pinhão-manso como uma nova alternativa aos produtores de biocombustível estão aí. E não se pode desprezar também a força que a planta pode exercer sobre os produtores familiares, gerando um impacto inverso ao da ocupação promovida pela cana-de-açúcar controlada pelos grandes grupos empresariais. O Brasil ainda não alcançou os níveis europeus na produção de biodiesel, mas tem espaço de sobra para reverter esse quadro e também se transformar em uma referência no setor, repetindo o que já fez com o etanol. *

Sebastião Almeida é deputado estadual pelo PT, coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Água e membro da comissão de meio ambiente da Assembléia Legislativa de São Paulo. E-mail: gotadagua@sebastiaoalmeidapt.com.br Mais informações: Assessoria de Imprensa Ex-Libris Comunicação Integrada Fabio Bittencourt -Tels. (11) 32666088/r.202 – cel. 97247740

VACAS PRODUZEM LEITE COM INSULINA


Empresa anuncia criação de vacas que produzem leite com insulina
BUENOS AIRES, 17 abr (AFP) - Uma empresa privada de biotecnologia anunciou nesta terça-feira, em Buenos Aires, o nascimento das primeiras quatro vacas transgênicas criadas na Argentina para a produção de insulina a partir do leite para uso no ser humano, um projeto que terá grande impacto entre os diabéticos.
A produção local de insulina a partir de leite de vaca permitirá reduzir em "não menos de 30%" o custo do hormônio no mercado, de acordo com a empresa de biotecnologia que anunciou o experimento
UOL CIÊNCIA E SAÚDE
As vacas são quatro bezerras da raça Jersey, nascidas entre fevereiro e março de 2007, que possuem em seu material genético o gene precursor da insulina humana, informou Andrés Bercovivh, gerente de desenvolvimento tecnológico do laboratório Biosidus.As novilhas integram a dinastia denominada "Patagonia", o primeiro gado transgênico desenvolvido no curral farmacêutico do laboratório.Lá são desenvolvidas pesquisas para produção de medicamentos com alta tecnologia a custos baixos, informaram os diretores da empresa em entrevista coletiva na Sociedade Real, a instituição que a cada ano sedia a mais tradicional exposição agropecuária do país.A produção local de insulina a partir de leite de vaca permitirá reduzir em "não menos de 30%" o custo do hormônio no mercado, disse o diretor-executivo da empresa, Marcelo Criscuolo.Mas o leite que estas vacas transgênicas produzirão é uma etapa intermediária na elaboração da insulina, pois em seguida será necessário um processo de isolamento e purificação do leite em escala industrial.No entanto, o volume de produção de 25 vacas será suficiente para atender toda a demanda por insulina humana que hoje a Argentina precisa importar.Segundo o laboratório, o país tem 1,5 milhão de diabéticos, dos quais 300.000 são insulino-dependentes.


Cerca de 200 milhões de pessoas sofrem de diabetes no mundo, mas este número dobrará nos próximos 15 anos, com um mercado global de insulina que movimenta 5 bilhões de dólares.Estima-se que em um prazo de três anos será obtido o primeiro macho transgênico com o gene da insulina, o que permitirá a expansão da espécie, informou à AFP Carlos Melo, gerente de Projetos Especiais do laboratório.No mesmo período, serão realizados testes de segurança exaustivos para cumprir os requisitos regulatórios indispensáveis para a aprovação do produto.


À espera de seu crescimento e amadurecimento, as bezerras estão alojadas sob cuidados extremos no curral farmacêutico que a empresa possui na localidade de Baradero, 140 km ao norte de Buenos Aires.Os cientistas afirmam que a Argentina oferece o "cenário adequado e seguro" para o desenvolvimento das vacas transgênicas, em vista da vantagem comparativa no campo, com sua experiência e conhecimento adquirido no setor pecuarista.


No ano passado, a União Européia aprovou a produção de insulina com base no leite de cabras transgênicas, mas esta é a primeira vez que se consegue produzir o hormônio a partir de leite de vaca.A empresa de biotecnologia é a mesma que apresentou, em 2002, a 'Pampa', primeira bezerra nascida por clonagem de células somáticas fetais na América Latina, feito com o qual a Argentina se tornou um dos nove países capazes de clonar bovinos no mundo.Em outubro de 2003, a 'Pampa Mansa', uma destas bezerras transgênicas, começou a produzir o hormônio do crescimento humano em seu leite e, em janeiro de 2004, nasceram os primeiros bezerros, clones de um clone transgênico, continuou o laboratório.