domingo, 8 de abril de 2007

CURIOSIDADE: Quando é que surgiram os primeiros óculos como instrumento auxiliar da vista?



Uma referência muito boa dão-nos as ainda existentes ilustrações gráficas e pinturas de culturas antigas. A partir do século XV, muitos pintores de quadros religiosos pintavam personagens bíblicas com óculos. Nos seus quadros, eles representavam a maneira de viver e os objectos da sua época, o que hoje em dia nos dá informações preciosas.
Não está absolutamente seguro que tenha sido o professor eclesiástico Sifronius Eusebius Hieronymus, que viveu de 340 até 420 após Cristo, o verdadeiro inventor dos óculos. Em inúmeras ilustrações ele é sempre representado com o leão, uma caveira e óculos. Desde então ele se tornou no padroeiro dos oculistas.
Pedra de leitura
Embora o filósofo grego Aristófanes soubesse que um vidro podia ser usado como vidro ostório, e Ptolomeu descobrisse cerca de 150 anos após Cristo leis ópticas fundamentais da refracção da luz, e também relatasse extensamente sobre o facto, e apesar de Roger Bacon por volta de 1250 conseguisse provar que pessoas com falta de visão conseguiam ver melhor através de vidros lapidados, ainda demorou 300 anos até Snellius, entre 1600 e 1620, chegar a formular as leis de refracção.
Os monges da idade média desenvolveram a chamada pedra de leitura segundo as teorias do matemático árabe Alhazen (aprox. 1000 após Cristo). Esta pedra era composta basicamente de quartzo hialino ou de pedras semipreciosas, tinha uma lapidação semi-redonda e aumentava as letras. A pedra semipreciosa usada era o berilo com uma transparência muito bonita.

OS ÓCULOS ATRAVÉS DOS TEMPOS

A história dos óculos começa 500 anos aC. com algumas referências em textos do filósofo chinês Confúcio. No entanto, como suas lentes não tinham graus, durante séculos eles foram usados apenas como adorno ou como forma de discriminação social, principalmente para os doentes mentais.As primeiras lentes corretivas surgiram no século I d.C. e pedras semi-preciosas como o berilo e o cristal de rocha cortadas em camadas finas foram as primeiras lentes de aumento para perto. Mais tarde, passaram a ser usadas sobre os olhos e se transformaram na primeira forma de lentes corretivas.O primeiro par de lentes, com aros grandes de ferro unidos por rebites, foi descoberto na Alemanha em 1270. Parecido com um compasso, permitia que fosse ajustado sobre o nariz, mas ainda não trazia hastes de suporte.Ainda no mesmo século, um modelo semelhante foi criado em Florença e fez bastante sucesso. Por isso, os italianos ganharam fama como os inventores dos óculos. Porém, foram necessários mais dois ou três séculos de pesquisas para que se conseguisse um modelo seguro e confortável.No século 15, os modelos Pince-nez e Lornhons eram os mais usados. O primeiro não tinha hastes e era ajustado apenas no nariz. Já os Lornhons vinham com uma haste lateral para ser colocado em frente aos olhos.As hastes fixas apoiadas sobre as orelhas só surgiram no século 17, mas mesmo assim os modelos sem hastes continuaram a ser usados até o início do século 20, quando então foram sendo substituídos pelos modelos Numont com aros superiores ou inferiores finos e leves. Sua versão mais moderna é sucesso até hoje.O uso do plástico e seus derivados na fabricação de armações e o avanço da tecnologia para a produção de lentes melhores e mais finas, ampliaram muito as possibilidades do design de óculos em geral. Atualmente é possível encontrar uma enorme variedade de modelos em muitos materiais, tamanhos e cores.

Óculos de ceratina da idade média(museu da Zeiss)
Naquela época, os únicos que sabiam fabricar vidro transparente eram os vidreiros de Veneza. E foi precisamente da famosa oficina de arte vidreira Murano de Veneza que vieram os primeiros vidros lapidados. Inicialmente, eram apenas para um olho.No final do século XIII, alguém lá teve a ideia de enquadrar dois desses vidros lapidados com madeira ou ceratina e juntá-los numa unidade que era fixada por rebites. Na idade média, usar óculos significava ter grande saber, ser erudito. Passaram-se muitas mais centenas de anos até que, por volta de 1850, os óculos começaram a tomar as formas que ainda hoje conhecemos.

Para saber mais visite O Museu Gioconda Giannini que fica na rua dos Ingleses, 108, Bela Vista, SP, tel.: 11 3253-2000

sábado, 7 de abril de 2007

ONU prevê secas e falta de água para mais de um bilhão



Márcia BizzottoDe Bruxelas
Depois de uma semana de reuniões em Bruxelas, os mais de 400 cientistas que participaram da segunda parte de um relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) concluíram que mais de 1 bilhão de pessoas poderão sofrer com a falta de água em um futuro próximo e que as populações mais pobres do mundo serão as mais afetadas pelo aquecimento global. A principal causa será o derretimento precoce da camada de gelo de grandes cadeias de montanhas, como o Himalaia e os Andes, causado pelo aumento da temperatura na Terra.Elas funcionam como reservatórios, acumulando água em forma de gelo durante o inverno para liberá-la gradualmente com o derretimento no verão - um processo natural fadado a terminar, pois, segundo os cientistas, o derretimento já começou.De acordo com eles, até o final do século, 75% do gelo dos Alpes poderão ter desaparecido

25% da Amazônia pode desaparecer até 2080, diz ONU


Márcia Bizzotto

De Bruxelas
O aquecimento global pode levar ao desaparecimento de 10% a 25% da floresta amazônica até 2080, confirma a segunda parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), divulgada nesta sexta-feira em Bruxelas. "Há 50% de probabilidade de que a floresta dê lugar a uma vegetação de cerrado. A extensão dessa transformação vai depender de quanto a temperatura global subir. No cenário mais pessimista, isso significaria 25% da Amazônia", explicou, em entrevista à BBC Brasil, Graciela Magrin, coordenadora do capítulo dedicado à América Latina
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terça-feira, 3 de abril de 2007

BRASIL TEVE 1ª FÁBRICA DE FERRO NO SÉCULO 16




Pesquisa mostra que fundição foi instalada no Morro de Araçoyaba

José Maria Tomazela escreve para “O Estado de SP”


Na segunda metade do século 16, a mata cerrada do Morro de Araçoyaba, atual Floresta Nacional (Flona) de Ipanema, no município de Iperó, região de Sorocaba (SP), já abrigava uma intensa atividade fabril.Europeus, sobretudo espanhóis e portugueses, à frente de indígenas e mamelucos, retiravam de fornos uma massa pastosa e incandescente que era levada para o malho e transformada em barras. Agora há comprovação científica: ali funcionou a primeira fábrica de ferro do País e, pelo que já se conhece, do continente americano.Exames de pedaços de rocha recolhidos no local das ruínas atestaram tratar-se de restos de fundição. A data de fragmentos de cerâmica achados durante as escavações revelou que o material foi fabricado antes de 1561.É o primeiro sítio arqueológico histórico datado do século 16 no Estado de São Paulo, revela a tese de doutorado Arqueologia de uma Fábrica de Ferro: Morro de Araçoyaba, séculos 16-18, da pesquisadora Anicleide Zequini, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).O estudo, apresentado no mês passado, reforça a tese de historiadores de que o empreendimento ferreiro pertenceu ao português Afonso Sardinha, um dos pioneiros na colonização de São Paulo.Para elaborar a tese, Anicleide se valeu de uma das mais extensas pesquisas arqueológicas já realizadas no Estado. Durante quase sete anos, do início de 1983 ao final de 1989, a arqueóloga Margarida Davina Andreatta, do Museu Paulista da USP, prospectou os montes de pedras e arranjos de solo feitos naqueles primórdios.

Leia a matéria completa em:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=45861

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 01/04/2007 e repercutida no Jornal dda Ciência edição por e-mail de 02/04/2007

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O TRUQUE DOS NEUTRINOS


Você é atravessado por trilhões dessas partículas-fantasmas a cada segundo

Durante anos, o físico Ray Davis insistia, contra tudo e todos, que algo estava errado com o Sol. Seu experimento, desenhado para contar quantos neutrinos eram emitidos pelo astro, discordava da previsão dos modelos que descreviam como o Sol produzia sua energia.Ninguém acreditava em Davis, afirmando que seu experimento não poderia estar certo. Contar neutrinos individualmente, como se fossem bolinhas de gude, não era possível, ao menos não quando eram tão poucos.Essencialmente, o Sol é uma gigantesca usina nuclear. A energia que produz a radiação que nos aquece e que ilumina nossos dias vem da fusão de hidrogênio em hélio na sua região central, o mesmo processo que ocorre na detonação de uma bomba de hidrogênio.Os neutrinos são produtos dessa fusão, transportando energia para fora do Sol. Eles podem fazer isso devido às sua propriedades extremamente bizarras: neutrinos são conhecidos como partículas-fantasmas, raramente interagindo com outras partículas de matéria.Conseqüentemente, podem atravessar paredes e mesmo planetas como se estivessem viajando pelo espaço vazio. Dia e noite, você é atravessado por vários trilhões de neutrinos por segundo. É dessa ordem de grandeza número de grãos de areia na praia de Copacabana.Mesmo que neutrinos sejam como fantasmas, como há muitos deles saindo do Sol, de vez em quando um colide com uma partícula de matéria. Essa colisão é o cerne do experimento de Davis. A energia da colisão pode ser medida e, dela, o número de neutrinos pode ser estimado...


ou no jornal Folha de São Paulo de 01/04/2007

Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA) e autor do livro "A Harmonia do Mundo". Este artigo foi publicado na “Folha de SP” em 01/04/2007

Acima a foto de Marcelo Gleiser

NÃO QUEREMOS MAIS CHERNOBYLS


O tempo cura tudo, não é mesmo?

Já se passaram 20 anos desde que o nome Chernobyl tornou-se o famoso em virtude do pior acidente nuclear da história, que devastou as vidas de milhões de pessoas no oeste da Rússia, em Belarus e na Ucrânia. 20 anos depois, o pesadelo de Chernobyl para milhares de pessoas não acabou, e ainda é assustador.
A catástrofe de Chernobyl liberou cem vezes mais radiação do que as bombas atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Ainda assim, muitos parecem simplesmente se esquecer do acidente ou tratá-lo como algo trivial e ignorar o que grandes doses de radiação podem fazer com vidas humanas. Infelizmente, a disputa em relação aos números e estatísticas do número de mortes e vítimas de Chernobyl desumanizou o que foi uma verdadeira tragédia para a humanidade. Os efeitos de Chernobyl atingiram milhões de pessoas. Outros milhares enfrentam ainda no dia-a-dia os efeitos, muito visíveis e dolorosos, da radiação liberada pelo desastre. Estamos contando as histórias de apenas alguns desses milhares de pessoas, tentando trazer à luz a face verdadeira da energia nuclear. Cientistas independentes e economistas sabem que energia nuclear é a mais cara fonte de eletricidade disponível, contando os custos de construção, administração, funcionamento, manutenção e desativamento das estações de energia nuclear. Mas uma análise econômica, sozinha, não consegue calcular os imensos custos desse tipo de tecnologia, como os impactos nos genes, unidades fundamentais da vida, o seguro e o custo de potenciais acidentes, o depósito de lixo radioativo a longo prazo, para cujo problema nenhuma solução viável foi encontrada até agora.A energia nuclear não é uma solução para mudanças climáticas. A enorme soma de subsídios necessária para manter a indústria nuclear viva está desacelerando e acabando com a revolução de energia renovável – que é a real solução para o problema das mudanças climáticas. Desde os anos 50, quando a eletricidade gerada por energia nuclear foi saudada como a resposta para os problemas mundiais de energia, a energia nuclear se mantém somente como uma fonte de energia marginal, atendendo a apenas 2% da demanda de energia primária global. Até mesmo essa pequena proporção não teria sido possível sem imensos subsídios públicos.

O que está escrito acima são dados econômicos, fatos, estatísticas. No entanto, outra história pode ser contada pelas vítimas da energia nuclear. Uma história de medo, doenças, traumas, sofrimento e dor. Só quem passou pelo drama de Chernobyl pode contar essa história.

Na foto uma criança vitimada pelo desastre nuclear de Chernobyl

CIENTISTAS CRIAM TÉCNICA PARA CONVERTER TIPOS DE SANGUE


Cientistas desenvolveram uma forma de converter um tipo sangüíneo em outro. A técnica permite potencialmente que sangue dos tipos A, B e AB sejam convertidos para o tipo O, chamado de "tipo universal", porque pode ser usado com segurança em transfusões para qualquer paciente.O método, que emprega enzimas recém-descobertas, pode ajudar a aliviar a escassez de sangue para transfusões. O trabalho, liderado pela Universidade de Copenhage, na Dinamarca, foi noticiado na revista Nature Biotechnology. Injetar em um paciente sangue incompatível com o seu próprio durante uma transfusão pode acarretar risco de vida. As células do sangue dos tipos A e B contém uma ou duas moléculas diferentes de açúcares, conhecidas como antígenos, que podem provocar uma resposta imunológica.As pessoas com sangue do tipo AB têm os dois tipos de moléculas, e as do tipo O não possuem nenhuma delas. As pessoas produzem anticorpos contra os antígenos que não possuem. Isto significa que o sangue do tipo A, B e AB só pode ser dado a pacientes com sangue compatível, enquanto o tipo O pode ser dado a qualquer pessoa.A nova técnica funciona com o uso de enzimas de bactérias que retiram moléculas de açúcar da superfície de glóbulos vermelhos.Depois de uma busca que incluiu 2,5 mil fungos e bactérias, os pesquisadores descobriram duas bactérias - Elizabethkingia meningosepticum e Bacterioides fragilis - que contém enzimas potencialmente úteis.Eles descobriram que enzimas das duas bactérias puderam remover os antígenos A e B dos glóbulos vermelhos. TestesMas os pesquisadores dizem que serão necessários testes com pacientes antes que o método de conversão possa ser usado em hospitais.Em artigo na mesma publicação, os especialistas Geoff Daniels, do Bristol Institute for Transfusion Sciences, e Stephen Withers, da Universidade de British Columbia, no Canadá, elogiaram a pesquisa. Segundo eles, o uso de enzimas para converter tipos sangüíneos foi proposto há muito tempo, mas se provou pouco prático por causa da ineficácia e incompatibilidade das enzimas disponíveis.Mas eles dizem que as enzimas descobertas no último estudo podem, finalmente, contornar esse problema. "O método deles pode permitir a fabricação de glóbulos vermelhos universais, que reduziriam substancialmente a pressão sobre o armazenamento de sangue."O novo processo não pode fazer nada sobre um outro antígeno que pode provocar uma resposta imunológica. Sangue que tem este antígeno é conhecido como Rh-positivo.Isto significa que só sangue Rh-negativo pode ser usado para criar novos suprimentos do novo tipo de sangue O.

Excelente notícia. Fonte: http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/

domingo, 1 de abril de 2007

PREMIO DA UNESCO PARA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO CEARÁ




Adital ganha reconhecimento da Unesco
A iniciativa de difundir notícias sobre uma região ainda pouco conhecida nos meios de comunicação da própria América Latina, em especial do Brasil, e do resto do mundo, vem dando frutos bastante positivos para a Agência de Informação Frei Tito para América Latina (Adital). O objetivo maior, de ultrapassar as fronteiras latino-americanas, já é realidade. Quase 15 mil endereços eletrônicos recebem as notícias produzidas pela agência, em duas línguas (espanhol e português), com 265 mil acessos no mês passado.
Diante da aposta num conceito de jornalismo que enfatiza os atores sociais dos países de América Latina, a Adital ganha, agora, o reconhecimento importante por parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ontem, 1°, o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que a Agência foi eleita como uma das 20 melhores iniciativas de comunicação da região, dentro da iniciativa "Se buscam idéias e melhores práticas para promover a produção e difusão de conteúdos locais na América Latina", lançada em novembro de 2004.

A Adital foi eleita na categoria agência de notícias, juntamente com a Agência de Notícias Aids, do Brasil, e a AutoGestión Vecinal (Auto-Gestão Vicinal), do Uruguai. Em outras categorias, como televisão e rádios comunitárias, a Unesco destaca projetos também do Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Chile, Equador, Bolívia e Cuba.
VISITE O SITE DA ADITAL: http://www.adital.com.br

Crescimento

Há quatro anos, no dia 13 de março de 2001, Adital inaugurou sua sede em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, como desdobramento da Agência de Notícias Esperança (Anote), criada, em 1995, pelo sacerdote italiano Ermanno Allegri, com o objetivo de inserir as organizações sociais do Ceará na imprensa local. Mas o objetivo de Allegri se expandiu para a América Latina e daí nasceu, no final de 1999 e início de 2000 - com inauguração oficial em 2001 -, a Adital, fundada em primeiro lugar para alcançar a grande mídia, através dos jornalistas que nela trabalham, oferecendo-lhes informações e análises de qualidade, em espanhol e português, para pôr a América Latina e o Caribe no centro dos interesses da sociedade mundial.
As notícias produzidas e divulgadas pela Agência em seu site na Internet e por meio do correio eletrônico têm chegado a cada vez mais pessoas. Cerca de 15 mil endereços eletrônicas recebem, todos os dias, as notícias da Adital. No mês passado, foram registrados mais de 260 mil acessos. Em 2004, foram quase 2,4 milhões de visitas.
A Adital também quer, com seu trabalho, evidenciar para a sociedade mundial o pensamento e as práticas dos numerosos grupos e entidades, movimentos sociais, igrejas e pessoas que, na América Latina e Caribe, lutam contra estruturas de exclusão e constroem cidadania; além de favorecer a integração do continente e demonstrar a dignidade de indígenas, operários, mulheres etc.
PARABÉNS A EDITAL PELO SEU TRABALHO HONESTO, COMPETENTE E PELA MERECIDA PREMIAÇÃO DA UNESCO

PELA PAZ: EXEMPLO A SER SEGUIDO PELO BRASIL


A polícia da Cidade do México avaliou como "bem sucedido" o programa de trocas de armas de fogo por computadores e mantimentos nos bairros com altos níveis de violência da capital mexicana. "Cada arma que recolhemos salva uma vida e o programa todo vale muito a pena", comentou o secretário de Segurança Pública da capital Joel Ortega.
O programa começou na terça-feira no bairro de Tempito, a poucas ruas da praça pública mais importante do país. O chefe policial informou que a primeira a entregar sua arma calibre 38 às autoridades foi uma mulher, que em troca recebeu US$ 380,00 e mantimentos.
NOTÍCIA TIRADA DO BLOG ADITAl: http://www.adital.com.br/site/conteudo.asp?lang=PT&ref=premios
É ISSO AÍ. VAMOS IMITAR O MÉXICO E DESARMAR O BRASIL, TROCANDO ARMAS POR LIVROS E POR COMPUTADORES.

BRASILEIROS MENOS POBRES


8 milhões de brasileiros deixam a baixa renda, diz pesquisa
http://revistaforum.uol.com.br/blogdorovai/destaque.asp
Em apenas um ano, mais de 8 milhões de brasileiros deixaram a baixa renda e ascenderam para níveis da população com maior poder de consumo. Isto é o que revela a pesquisa O Observador 2007, feita pela financeira francesa Cetelem, em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs.
De acordo com a pesquisa, as camadas D e E reuniram 84,8 milhões de pessoas no ano passado ou 46% da população. Em 2005, o contingente dessas classes sociais era de 92,9 milhões ou mais da metade da população brasileira (51%). Foram ouvidas 1.200 famílias no fim de 2006 em 70 cidades do País. Elas foram avaliadas não só pela renda recebida, mas também pela posse de bens.

Os dados mostram ainda que a população de mais baixa renda migrou para as classes imediatamente superiores. Com isso, a classe C, que reunia 62,7 milhões habitantes em 2005, encerrou o ano passado com 66,7 milhões de brasileiros. O topo da pirâmide, isto é, as classes A e B, recebeu nesse período 6,3 milhões de pessoas.
“2006 foi um ano extremamente bom para as classes menos favorecidas”, afirma o diretor de Marketing e Desenvolvimento da Cetelem, Franck Vignard Rosez.
Segundo ele, uma combinação favorável de fatores contribuiu para a mobilidade social da população. Entre esses fatores, ele aponta o aumento da massa salarial, a inflação controlada e, especialmente, o crescimento do crédito. Por meio de prazos esticados e juros cadentes, o crédito fez o dinheiro render mais nas mãos do consumidor.
Virada
Prova disso é que, pela primeira vez, sobrou dinheiro no bolso do brasileiro de baixa renda no ano passado. Em 2006, as famílias das classes D e E conseguiram ter um troco de R$ 2,49 no fim do mês, depois de quitar todas as despesas, mostra a pesquisa.
O saldo parece insignificante, mas indica o começo de uma virada no poder de compra da baixa renda. Em 2005, faltavam para essas mesmas famílias R$ 16,56 para fechar as contas no fim do mês.
Também nesse período, a situação melhorou para a classe C. A renda familiar disponível, isto é, os recursos que sobram após cobrir as despesas do mês, que era de R$ 122,34 em 2005, subiu para R$ 191,41 em 2006. O ganho foi de 56%.
Em contrapartida, as classes A e B viram a renda disponível cair 18% no período, de R$ 631,79 em 2005 para R$ 518,29 em 2006. O recuo é reflexo da renda líquida familiar desse estrato social, que teve queda de 6%. Além disso, gastos que não são essenciais, como combustível, telefone, TV por assinatura, entre outros, consomem 44% da renda dos mais ricos.
O grande destaque da pesquisa é o Nordeste, que reúne 25% dos brasileiros. Foi a região do País que registrou, no ano passado, o maior crescimento da renda média familiar disponível. A alta foi 38%. Rosez destaca que, dos 12 itens de compra analisados em 2005 e no ano passado, a intenção de adquirir esses itens aumentou em 11 deles. “Tudo melhorou no Nordeste”.
A intenção de ter computador em casa mais que dobrou em um ano, de 7% para 15%. O interesse de comprar a casa própria passou de 6% para 10%.
É ISSO AÍ, BRASIL. ESTAMOS AVANÇANDO. VAMOS ACREDITAR!

CIDADANIA:O PREÇO DA LUZ É UM ROUBO



Você sabia que?




  1. O custo para a produção de um quilowatt de energia é menos de R$ 0,10 (dez centavos) e você paga mais de R 0,50 (cinquenta centavos) o quilowatt?

  2. As mesmas empresas norte americanas cobram no Brasil o dobro do valor cobrado nos Estados Unidos pela mesma quantia de energia?

  3. A Alcoa (empresa do Estados Unidos) paga somente seis centavos o quilowatt de energia para abastecer suas fábricas que exploram alumínio no Brasil?

  4. As empresas que mais gastam energia são as que menos geram empregos no Brasil?
    O povo brasileiro paga no preço da luz uma das taxas mais altas do mundo?

  5. O faturamento do setor elétrico em 2005 foi de 90 bilhões de reais?

  6. As empresas do setor elétrico não cumprem uma decisão da justiça federal que determina que todas as famílias que gastam até 200 kW de energia devam pagar como consumidores de baixa renda?

  7. Nos últimos 10 anos a tarifa de energia elétrica aumentou cerca de 400%?

    Informe-se mais em
    www.mabnacional.org.br

ou se comunique através de: mabceara@yahoo.com.br

Participe da campanha em defesa de:
Tarifa zero para quem gasta até 100 kW por mês
Tarifa social para quem gasta até 200 kW por mês
Igualdade de preço entre o valor pago pelas grandes empresas e pelas famílias. Isso significa que quem paga hoje cerca de R$ 150,00 por mês passará a pagar menos de R$ 30,00. Há empresas no Sul pagando R$ 0,074 por kW consumido e a tarifa é sete vezes mais barata que a tarifa da população da mesma região.

PARTICIPE! DIVULGUE! ORGANIZE SUA COMUNIDADE! LUTE! CONQUISTE A CIDADANIA!

PISO SALARIAL PARA PROFESSORES


Sindicalista cobra piso suficiente para garantir dedicação exclusiva do professor
Por Brunna Rosa [20/3/2007]

Com o anuncio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), divulgado na quinta-feira (15) pelo Ministério da Educação para uma platéia de educadores no Palácio do Planalto, foi dado o primeiro passo na área que é prometida como principal bandeira do segundo mandato do presidente Lula. Especialista ligados ao PT e até ao PSDB elogiam as medidas, que abrangem reivindicações históricas.Em entrevista à Fórum, Juçara Dutra Vieira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) e autora do livro “Identidade Expropriada: Retrato do Educador Brasileiro”, afirma que o anúncio do PDE é reflexo da articulação dos educadores e da sociedade em torno do assunto. Para ela, o principal ponto positivo é o envolvimento direto do governo federal na educação básica no Brasil, mas chama a atenção para incentivos que podem gerar exclusão.Além disso, ela lembra que o plano está recheado de medidas e intenções que ainda carecem de definições, como o próprio piso salarial. “O valor de R$ 800 é um número jogado pelo governo, acredito que para buscar a reação dos trabalhadores”, sustenta.
Confira os principais trechos da entrevista.
Revista Forum - Como a sra. avalia o PDE?
JUÇARA DUTRA VIEIRA – O importante passo que acabamos de dar é discutir o assunto. No início do governo Lula, ficamos dois anos dando conta da mobilização e da reforma da Previdência. Agora, discutiremos assuntos históricos da categoria (dos educadores) como o piso salarial, o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), a formação de professores e a profissionalização de funcionários. Foram essas discussões que o presidente Lula e o ministro da Educação fizeram na última quinta-feira. É algo que se dá numa conjuntura de persistência dos educadores e de um maior respaldo da sociedade.Quanto ao plano, uma das principais idéias apresentadas é a criação de um Índice de Desenvolvimento da Educação, aplicado mais ou menos nos moldes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para que os municípios, em especial os de menor arrecadação, possam fazer jus à assistência técnica e financeira da União. Isso é importante, porque a educação básica no Brasil é descentralizada e, sendo assim, ela fica sob a responsabilidade financeira de Estados e Municípios. Nos últimos quatro anos, conseguimos discutir melhor a questão do regime de colaboração entre União, Estados e Municípios, ainda que estejamos muito longe de um verdadeiro Sistema Nacional de Educação. Mas há indicadores importantes. Um deles, que não vem deste recente anuncio, é o Fundeb, que vai receber recursos da União para complementar naqueles fundos que não foram atingidos o mínimo do custo por aluno. Isso já representa uma política de governo de também se responsabilizar pelo ensino básico. Outra é a de formação de professores e a de profissionalização de funcionários de escolas. Ainda é um plano piloto, quer dizer, não atinge um número tão expressivo de profissionais, mas também representa a participação da União na educação básica, inclusive com uma proposta de alteração da Lei de Diretrizes e Base (LDB), enviada em outubro do ano passado para que a formação não ficasse só sob responsabilidade dos estados.

LEIA MAIS na Revista forum que está na bancas ou na internet pelo site: http://revistaforum.uol.com.br/

ATENÇÃO COLEGAS PROFESSORES: PARECE QUE AGORA É PARA VALER. SERÁ?